A deputada federal Coronel Fernanda (PL), líder da bancada de Mato Grosso no Congresso Nacional, fez duras críticas à atuação de ONGs internacionais, como a WWF-Brasil, e a partidos de esquerda, que tentam barrar o fim da Moratória da Soja. Segundo a parlamentar, essas organizações “nada sabem sobre a realidade do Brasil” e buscam prejudicar o desenvolvimento do país, especialmente o agronegócio.
A manifestação da deputada ocorreu após a WWF-Brasil solicitar ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite o pedido do governador Mauro Mendes (União) para uma audiência de conciliação sobre a lei estadual que prevê punições a empresas que aderirem à Moratória da Soja em Mato Grosso. A ONG argumenta que qualquer negociação poderia “relativizar a proteção ambiental em favor de interesses privados”.
“Essas ONGs operam no Brasil a serviço de interesses externos. Juntamente com partidos de esquerda, como PCdoB, PSOL, PV e Rede, tentam destruir o nosso setor produtivo, sufocar nossa economia e inviabilizar a competitividade dos produtores brasileiros. Elas parecem trabalhar contra o povo brasileiro, sem compromisso com o desenvolvimento sustentável do país, e ignoram o nosso Código Florestal, uma das legislações ambientais mais rígidas do mundo”, afirmou Coronel Fernanda.
A deputada reiterou sua posição em favor do fim da Moratória da Soja e defendeu a criação de alternativas mais justas para os produtores rurais.
“A Moratória da Soja impõe restrições injustificadas aos produtores brasileiros e desrespeita nossa legislação. Os países compradores de nossa soja não fazem distinção entre áreas desmatadas legalmente e ilegalmente, o que prejudica o setor. Precisamos de alternativas para corrigir essa distorção e garantir segurança jurídica para os produtores brasileiros”, destacou.
Coronel Fernanda também lembrou que o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu um inquérito para investigar a Moratória da Soja, a partir de uma representação feita por ela na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados. “A Moratória pode configurar infração à ordem econômica, e isso precisa ser apurado com seriedade”, afirmou.
A deputada reafirmou seu compromisso em defender os produtores e o setor agropecuário brasileiro. “Não aceitaremos interferências externas que tentam barrar nosso crescimento. O Brasil tem todas as condições de ser referência em produção sustentável, e isso será feito respeitando nossa legislação, não por imposições estrangeiras”, concluiu.