Os servidores e servidoras do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) de diferentes campi, paralisaram as atividades nesta quinta-feira (26), em adesão ao Dia Nacional de Paralisação e Luta. A informação foi divulgada pelo Sinasefe (Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica, Profissional e Tecnológica).
A mobilização, aprovada em Assembleia Geral Extraordinária realizada no último domingo (23), tem como foco a cobrança pelo cumprimento integral dos Acordos de Greve nº 10/2024 e nº 11/2024, assinados com o governo federal.
Entre as principais reivindicações dos docentes estão o retorno dos steps na carreira, a publicação da nova Resolução de Atividades Docentes (RAD), o fim do controle de frequência previsto no Decreto 1.590/95, e a valorização dos aposentados.
Já os técnico-administrativos em educação (TAEs) exigem medidas como jornada de 30 horas semanais sem redução salarial, reconhecimento de saberes e competências, e paridade de direitos entre ativos, aposentados e pensionistas.
Outro ponto de tensão é a rejeição à Reforma Administrativa, considerada pela categoria uma ameaça aos serviços públicos. Os servidores também reivindicam melhorias em temas como concursos públicos, pós-graduação, reconhecimento de títulos obtidos no exterior e democratização da Rede Federal.
Veja abaixo a lista de campi do IFMT com atividades paralisadas.
As paralisações atingem os seguintes campi do IFMT:
- Cuiabá Octayde Jorge da Silva
- Cuiabá Bela Vista
- Várzea Grande
- Confresa
- Barra do Garças
- Primavera do Leste
- Alta Floresta
- Sorriso
- Lucas do Rio Verde
- Juína
- Campo Novo do Parecis
- Tangará da Serra
- Diamantino
- Pontes e Lacerda
- Reitoria do IFMT
Já os campi de Guarantã do Norte, Rondonópolis e Sinop decidiram, em assembleias locais, não aderir à paralisação, por motivos internos.
Segundo o Sinasefe, a luta é pela valorização da educação pública federal e do serviço público como um todo. O sindicato reforça que os acordos assinados em 2024 foram fruto da maior greve da educação federal dos últimos tempos, e cobrar o cumprimento desses compromissos é essencial para garantir direitos históricos da categoria.
-
Dois senadores de MT votam contra aumento de cadeiras na Câmara
-
UFMT alertou para erro técnico em obra de retaludamento no Portão do Inferno
-
Cinemato 2025: Festival de Cinema bate recorde com 458 filmes inscritos