A defensora pública-geral de Mato Grosso, Luziane Castro, defendeu que a Assembleia Legislativa investigue o chamado “Escândalo dos Consignados”, uma fraude que tem lesados milhares de servidores públicos estaduais. Em entrevista aos jornalistas Antero Paes de Barros e Pedro Pinto de Oliveira, no programa Nada Pessoal, Luziane Castro falou sobre como a Defensoria Pública tem agido nesse caso para dar assistência aos servidores.
Questionada sobre a possibilidade da Assembleia Legislativa abrir uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o caso, a defensora pública-geral disse que cada instituição deve agir dentro de suas competências legais. “A Assembleia tem o poder, tem dentro de suas atribuições, o dever de fiscalizar. Se há um entendimento de caracterização de alguma omissão do Estado, isso deve ser investigado. É um processo legítimo do Poder Legislativo”, observou. Ainda segundo Castro, são os próprios parlamentares que devem decidir pela abertura ou não da CPI. “Se entender que é cabível, deve fazer. Eu, enquanto cidadã, quero que todos os responsáveis por isso sejam devidamente, assim como falamos aos nossos assistidos, praticou algum ato, não tem que responder? Não tem que pagar? Então, se há, tem que ser buscado. Não descarto essa possibilidade”, completou.
Confira abaixo: