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Cuiabá pode criar programa para apoio a dependentes de jogos de azar

Está tramitando na Câmara de Cuiabá um o projeto de lei que propõe a criação do “Programa Municipal de Conscientização e Tratamento aos Malefícios dos Jogos de Apostas Online e Cassinos Físicos”, de autoria do vereador Rafael Ranalli. A iniciativa busca prevenir a dependência em jogos de azar e oferecer suporte especializado a moradores afetados pelo vício.

Projeto de Lei visa prevenção e tratamento do vício em apostas na capital. (Foto: reprodução)

O projeto tem como objetivo central informar a população sobre os riscos e prejuízos associados às apostas e garantir que indivíduos com dependência recebam encaminhamento adequado para tratamento.

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Segundo o texto, os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) municipais serão capacitados para atender pacientes com esse tipo de dependência, incluindo a contratação de psicólogos, psiquiatras e assistentes sociais especializados. Programas em grupo, suporte contínuo e estratégias de reintegração social também estão previstos.

Entre as diretrizes do programa estão:

  • Proteção da saúde pública: disseminação de informações sobre os malefícios das apostas e prevenção do desenvolvimento de vícios.
  • Apoio ao tratamento especializado: encaminhamento dos dependentes aos serviços de saúde do município.
  • Fortalecimento da rede de saúde: capacitação de profissionais para lidar com dependências comportamentais.
  • Reintegração social: suporte psicossocial e programas de retorno à vida familiar e comunitária.
  • Fomento à responsabilidade social: incentivo à conscientização coletiva e implementação de políticas públicas preventivas.
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Vereador propõe projeto para tratar vício em apostas online e cassinos. (Foto: Câmara de Cuiabá)

O vereador Ranalli destaca que o aumento das apostas online, muitas vezes acessíveis a jovens e adolescentes, exige ação do poder público para proteger a saúde mental da população. Além disso, o projeto prevê parcerias com universidades, instituições de saúde e organizações da sociedade civil para ampliar o alcance do programa.

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Do ponto de vista legal, o projeto encontra respaldo na Constituição Federal e na Lei nº 8.080/1990, que rege o Sistema Único de Saúde (SUS). A legislação assegura que municípios podem legislar sobre saúde e assistência pública e implementar programas locais que complementem a legislação federal e estadual. Jurisprudência do Tribunal de Justiça de São Paulo reforça a legitimidade de iniciativas municipais relacionadas à saúde, mesmo que impliquem aumento de despesas públicas.

O vereador reforçou o pedido de apoio aos colegas parlamentares, considerando o programa socialmente necessário, constitucional e legítimo, oferecendo à cidade ferramentas legais e estruturais para cuidar da saúde mental de seus cidadãos.

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