O presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), afirmou nesta terça-feira (18) que analisará o projeto que amplia a isenção do imposto de renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil mensais com “zelo e responsabilidade”.
“No Senado, daremos a devida atenção a essa matéria, analisando-a com zelo e responsabilidade, sempre em busca de mais justiça social e de um Brasil mais próspero para todos. Seguimos firmes nessa missão”, afirmou Alcolumbre.
A declaração foi feita em nota divulgada à imprensa nesta tarde. Durante a manhã, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o projeto de lei que amplia a faixa de isenção do imposto. O texto foi encaminhado ao Congresso Nacional e começará a tramitar pela Câmara dos Deputados.
No comunicado divulgado, o presidente do Senado elogiou a proposta: “Uma medida que faz parte da reforma tributária e reforça o compromisso com o equilíbrio e o desenvolvimento econômico do país”, disse.
Alcolumbre foi convidado para participar do lançamento do projeto, mas não compareceu porque presidiu, no mesmo horário, uma sessão solene do Senado em homenagem ao ex-presidente José Sarney e aos 40 anos da redemocratização.
Tramitação
O projeto começará a tramitar pela Câmara dos Deputados e deve ser analisado por comissões antes de ir ao plenário. Se aprovado, o texto seguirá para análise do Senado.
Além de isentar quem recebe até R$ 5 mil mensais, o texto propõe redução da incidência do tributo para quem recebe até R$ 7 mil por mês. Se aprovadas, as mudanças começam a valer em 2026.
Para compensar a perda de R$ 25,84 bilhões nos cofres da União, o governo também propôs a taxação da renda de quem ganha a partir de R$ 50 mil por mês. A taxa aumentará de forma gradual até atingir o valor máximo de 10% para aqueles com renda maior que R$ 1,2 milhão por ano.
A isenção do imposto de renda tem sido bem recebida por grande parte dos partidos políticos. No entanto, ainda há resistência, especialmente entre as siglas de oposição, sobre a taxação de supersalários.
