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Às vésperas do Super Bowl, Nova Orleans abriga sem-tetos e gera polêmica

A poucos dias do Super Bowl e com o Mardi Gras se aproximando, a Louisiana criou um abrigo temporário para cerca de 170 pessoas em situação de rua que viviam nas regiões mais movimentadas de Nova Orleans.

A ação foi conduzida sob orientação do governador Jeff Landry, que em janeiro determinou a remoção de acampamentos na icônica região do French Quarter e nos arredores do Superdome, local da final da NFL.

Os desabrigados receberam a opção de se deslocar para um “centro de transição”, localizado em um prédio industrial no bairro Pontchartrain Park. Segundo o governo estadual, o local oferece moradia temporária, alimentação, serviços médicos e de saúde mental, tratamento contra dependência química e até cortes de cabelo. A iniciativa, porém, tem sido alvo de questionamentos.

O centro, fechado ao público e à imprensa, terá operação de aproximadamente dois meses, com um custo estimado entre 16 e 18 milhões de dólares.

“O governador disse que, se fôssemos fazer isso, seria da maneira correta”, afirmou Michael Steele, diretor de comunicação do gabinete de segurança interna e preparação para emergências do estado. Ele destacou que a instalação sofreu problemas de aquecimento e encanamento no início, mas que essas falhas foram corrigidas.

A abertura do abrigo coincidiu com uma onda de frio histórica, que trouxe nevascas de até 20 centímetros para a cidade. Steele defendeu que o centro ajudou a salvar vidas e rejeitou a ideia de que a medida teve como objetivo apenas esconder os moradores de rua antes da chegada de turistas. “Nosso pessoal vê isso como uma das iniciativas mais positivas dentro da preparação para o Super Bowl, pois conseguimos tirar essas pessoas de situações de risco e atender às necessidades imediatas delas”, afirmou.

Porém, organizações locais relatam que as remoções foram feitas sob ameaça de prisão e que alguns desabrigados perderam seus pertences no processo. “Nunca é uma boa situação quando há uso de força”, disse Jack Waguespack, diretor da organização Below Sea Level Aid. “Poderia ter sido uma ação positiva se tivesse sido feita corretamente.”

Ele afirmou ter recebido relatos divergentes sobre as condições do centro. “Eles parecem estar oferecendo os serviços prometidos, como gestão de casos, banhos e refeições, mas não acho que esteja no padrão desejado. Parece improvisado e feito às pressas, como se estivessem tentando resolver esse ‘problema’ antes mesmo de ter uma solução real.”

O governo espera que o centro funcione até meados de março, mas a permanência pode ser reduzida caso os abrigados consigam moradia estável antes do prazo. “Estamos trabalhando para encontrar as melhores soluções de longo prazo”, garantiu Steele.

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