Após a morte chocante da adolescente grávida de 9 meses, Emilly Azevedo Sena, de 16 anos, diversas autoridades políticas femininas manifestaram repúdio contra o crime. A adolescente foi morta, teve o bebê arrancado da barriga e foi enterrada nesta quarta-feira, 12 de março. Ao todo, quatro pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no crime que chocou Cuiabá e Mato Grosso. O corpo de Emilly foi encontrado na manhã desta quinta-feira, 13 de março,
Com a repercussão do caso, a primeira-dama de Mato Grosso Virgínia Mendes publicou nas redes sociais a indignação com o caso. Na postagem, ela pede pena de morte ou prisão perpétua aos envolvidos.
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“Quanta crueldade e monstruosidade com a adolescente Emilly Azevedo, de apenas 16 anos! Dois monstros já foram identificados, Nataly Helen Martins Pereira e Christian Albino Cebalho de Arruda. Como puderam cometer tamanha brutalidade para tirar uma criança de sua própria mãe? Não consigo imaginar como deve estar a família de Emilly. Peço que esses dois monstros permaneçam presos até o julgamento”, publicou Virgínia.
A primeira-dama de Cuiabá, Samantha Iris (PL), fez uma publicação no story do Instagram falando que o crime foi “demoníaco” e pediu justiça.
“Isso chega a ser insano, demoníaco. Onde o mundo vai parar com pessoas capazes de cometer tamanha barbaridade?! Que a justiça seja muito bem feita para punir exemplarmente todos os envolvidos”, disse Samantha.
Já Margareth Buzzeti (PSD), senadora em exercício, também expôs a indignação com o caso. Nas redes sociais, Buzzeti também pediu por justiça e destacou a frieza dos envolvidos por cometerem o crime para roubar o bebê da barriga da mãe.
“Gente, até onde chega crueldade do ser humano? Meu Deus, estou até agora sem acreditar nesse crime brutal […] Olhem o tamanho da desfaçatez, da frieza, da falta de humanidade! Essa é daquelas notícias que acabam com a semana de qualquer um […] Os quatro precisam ser condenados da forma mais severa possível”, cobrou a senadora.
A deputada estadual Janaina Riva (MDB) publicou um vídeo, garantindo que vai acompanhar o caso para que os envolvidos possam ser punidos. Assim como as outras, Janaina também destaca a brutalidade do crime.
“É revoltante ver um crime tão brutal como esse ocorrido em Cuiabá. A impunidade e as leis brandas no nosso país fazem com que muitos se sintam inatingíveis, especialmente quando o alvo são mulheres. Vamos acompanhar de perto esse caso para que os responsáveis não fiquem impunes”, disse a deputada.
SOBRE O CASO
Emily Azevedo Sena, 16 anos, estava grávida de 9 meses quando desapareceu na quarta-feira, 12 de março, após sair do Jardim Eldorado, em Várzea Grande, para buscar um suposto enxoval de bebê no Jardim Florianópolis, em Cuiabá, a cerca de 24 quilômetros de distância. O casal Christian Albino Cebalho de Arruda e Nataly Helen Martins Pereira atraiu a jovem com a promessa de doação de roupas para o bebê.
Na noite do mesmo dia, Christian e Nataly foram presos em flagrante ao tentarem registrar uma recém-nascida em um hospital de Cuiabá, alegando que o parto havia ocorrido em casa. Porém, exames médicos apontaram que a mulher não apresentava sinais de puerpério. Testes de DNA ainda devem confirmar se a criança encontrada com os suspeitos é filha da vítima.
O corpo de Emily foi encontrado na manhã seguinte, quinta-feira, 13, enterrado no quintal da residência onde foi deixada pelo motorista de aplicativo no dia anterior.
A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investiga o caso, que aponta para um possível crime de feminicídio, subtração de recém-nascido e ocultação de cadáver.
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