A Câmara de Vereadores de Várzea Grande deve votar, na próxima terça-feira (13), um projeto que propõe restringir o uso de qualquer equipamento de gravação durante sessões legislativas e reuniões no plenário.
A proposta, que vem causando polêmica nos bastidores, atinge diretamente os próprios parlamentares, servidores e visitantes, proibindo o uso de celulares, câmeras, lapelas e outros dispositivos de áudio e vídeo — exceto os operados pelos canais oficiais da Casa.
Assinado por um grupo de vereadores, o texto alega que a medida visa garantir a ordem, a segurança e a integridade física dos presentes, além de evitar supostos “vazamentos” e distorções na divulgação das atividades do Legislativo.
Caso aprovada, a resolução também poderá atingir diretamente parlamentares que utilizam seus celulares para registrar falas e sessões, compartilhando os conteúdos em redes sociais como forma de prestar contas ao eleitorado. O projeto prevê punições para quem desrespeitar as novas regras, incluindo a retirada do infrator do plenário e possíveis responsabilizações éticas, civis e penais.
A proposta ainda inclui outro ponto polêmico: a proibição do porte de arma de fogo no plenário, mesmo para pessoas com autorização legal, com exceção dos agentes de segurança pública em serviço.
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