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Credores alegam calote de empresa de Mauro Mendes e pedem falência

O governador Mauro Mendes na feira Norte Show Crédito – Mayke Toscano/Secom

A Bipar Energia S/A, empresa vinculada ao governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União), está sob risco de falência após um pedido formal da credora Heronice Ferreira da Silva – ME. Na última quarta-feira (23/04), o juiz Márcio Aparecido Guedes determinou a notificação do administrador judicial para explicar porque alguns credores não foram pagos.

Heronice Ferreira alega que, mesmo após a habilitação de seu crédito e diversas tentativas de contato com o Administrador Judicial, não obteve resposta ou pagamento.

A credora pede a conversão da recuperação judicial em falência, destacando a inércia da empresa e o descumprimento do plano aprovado. O juiz Márcio Aparecido Guedes, da 1ª Vara Cível de Cuiabá, determinou que o Administrador Judicial se manifeste em cinco dias sobre o caso.

No dia 17 de janeiro, o juiz encerrou a recuperação judicial do grupo empresarial do governador, mesmo com credores alegando que ainda não haviam recebido qualquer pagamento.

Segundo o juiz, a lei determina que, mesmo que ainda existam dívidas, a empresa pode ter a recuperação judicial encerrada se cumprir o Plano de Recuperação Judicial (PRJ) no período de dois anos após a concessão da recuperação. Os credores alegam, no entanto, que o plano não foi cumprido.

“Advirto que eventuais direitos de credores, que não sejam objeto de impugnações/habilitações em andamento, deverão ser buscados por intermédio das vias ordinárias”, declarou o magistrado na decisão de janeiro.

No processo, quatro credores declararam existir legalidade no pedido de extinção da recuperação judicial. O administrador judicial alegou, no entanto, que os pedidos não deveriam prosperar por questões burocráticas, como não credenciamento junto à credora e crédito a ser recebido após o plano de recuperação. O juiz acatou a argumentação do administrador.

O grupo é composto pelas empresas Bipar Energia S.A., Bipar Investimentos e Participações, Mavi Engenharia e Construções, e Bimetal Indústria Metalúrgica. O processo iniciou em 06 de setembro de 2016, para renegociar dívidas com bancos e fornecedores na ordem de R$ 100 milhões.

O que diz a defesa da Bimetal

A reportagem procurou a defesa da Bimetal por meio da advogada Thais Sversut Acosta. Conforme a defesa, todos os credores que observaram o procedimento correto para pagamento, previsto no plano de recuperação judicial, estão com o recebimento de seus créditos regular.

A defesa informou que ainda não tem informações de um credor em específico, mas tão logo acessem essas informações, o caso será esclarecido.

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