A ancestralidade e a cultura afro-brasileira são temas centrais da exposição “Raízes”, aberta ao público no shopping da cidade. Produzida por Ari Carvalho, artista e presidente da Associação de Belas Artes de Sinop (Abasp), a mostra está instalada na parte central do empreendimento e permanece aberta à visitação até novembro, mês em que se celebra o Dia da Consciência Negra.
Com 15 obras inéditas, a exposição reúne técnicas mistas que combinam pintura acrílica, aquarela, grafite e escultura. As peças formam uma narrativa visual sobre memória, identidade e pertencimento, inspirada nas referências simbólicas e culturais da trajetória afro-brasileira.
“A inspiração surgiu de um desejo profundo de reconectar com minhas origens e entender melhor a força que vem dos meus antepassados. Foi um processo de olhar para dentro, de sentir o chamado da ancestralidade negra e transformar em arte tudo aquilo que sempre esteve em mim, as memórias, as histórias, os símbolos e as cores que me formam”, destacou Ari Carvalho.Natural de Unas (BA), Ari Carvalho é artista plástico, desenhista, escultor e destaca-se pelo domínio do grafite e da aquarela, técnicas que utiliza para retratar temas ligados à ancestralidade e à valorização das raízes culturais. Ari preside a Federação de Artesanato de Mato Grosso (FAMT) e Abasp, com sede no Shopping Sinop. Além da exposição, o empreendimento abriga outros espaços dedicados à produção artística e às manifestações culturais que incentivam a cena criativa regional.
“A arte tem um papel essencial na construção da identidade e do pertencimento. Projetos como este aproximam o público do trabalho de artistas locais e reforçam nosso compromisso de ser um espaço de cultura e convivência para toda a comunidade”, afirma Mirelly Sousa, gerente de marketing do Shopping Sinop.
O Dia da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro, é uma data dedicada à reflexão sobre a história e as contribuições do povo negro para a formação da sociedade brasileira. O período também propõe o reconhecimento das lutas contra o racismo e a valorização das raízes africanas presentes na cultura nacional.
A mostra integra a programação cultural no shopping, que mantém atividades regulares voltadas à promoção de artistas locais e à difusão da produção cultural regional. A visitação é gratuita e pode ser feita de segunda a sábado, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h.