Ex-governador de São Paulo e fundador do do Grupo de Líderes Empresariais (Lide), João Dória avaliou nesta quarta-feira, 19 de março, que a economia do Brasil não vai “tão mal assim”, entretanto, “poderia ser melhor”. Para ele, é necessário que a própria gestão do PT deixe o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, “trabalhar”.
“O que não vai bem do ponto de vista da estruturação econômica do país é a questão política. A economia, o setor privado vem cumprindo razoavelmente o seu papel e, sob a liderança do agro, onde o estado de Mato Grosso exerce essa liderança. O agro representa hoje um terço da economia brasileira e também na geração e manutenção de empregos, e esta liderança faz parte das ações que o Governo de Mato Grosso faz, apoiando o setor privado, criando facilidades, evitando excessos de burocracias e construindo campos adequados para melhorar não só a logística, como também a exportação e produção”, disse ele, em coletiva de imprensa no Palácio Paiaguás.
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O ex-governador de São Paulo avalia que a própria gestão do presidente Lula (PT) deixa o “trabalho mais difícil” para o ministro da Fazenda. “Fico triste que ações políticas dificultam o desempenho do próprio ministro da Fazenda e eu falo ‘deixem o ministro Haddad trabalhar’. Porque se você cria dificuldades para o próprio ministro da Economia e dificuldades oriundas do próprio partido que tem o governo fica muito mais difícil para o ministro da Fazenda conduzir a política econômica do país”, criticou.
Doria lembra ainda que o Brasil tem dois grandes valores no campo internacional e evitou tecer críticas ao ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
“Um, é de segurança alimentar, que é o agronegócio, o outro é transição energética, e em ambos o Brasil é campeão. E com ministro ou sem ministro, não quero desvalorizar ou fazer qualquer menção de qualificação de quem ocupa o Ministério da Agricultura, mas o fato é que o Brasil no agro vai muito bem, representa bem, amplia os seu mercado de consumo e agora diante de uma geopolítica neste momento sob a liderança do novo presidente americano [Donald Trump], abre um espaço ainda maior para o agronegócio brasileiro. Que tem uma chance ainda maior diante das limitações que se anunciam no mercado americano para ampliar as suas exportações para o Oriente Médio, China, Índia e a própria União Europeia e a própria América Latina como um todo. E a transição energética, as principais e as melhores matrizes de energias limpas do mundo estão aqui no Brasil. Neste dois campos o Brasil é um campeão de interesses, e o Brasil vai crescer ainda mais”, completou.
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