Seja Bem Vindo - 11/11/2025 15:38

  • Home
  • Geral
  • Inquérito que apurava homicídio ligado à guerra de facção criminosa em Araputanga é finalizado

Inquérito que apurava homicídio ligado à guerra de facção criminosa em Araputanga é finalizado

A Polícia Civil concluiu o inquérito policial que investigava o brutal homicídio de Khaled Rubens Santos Teixeira, ocorrido em 03 de março de 2022, em Araputanga, com o indiciamento de três pessoas pelos crimes de organização criminosa armada, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual qualificada.

Com a elucidação do crime e a identificação dos autores, o Ministério Público ofereceu denúncia e o Poder Judiciário acolheu a representação da autoridade policial, decretando a prisão preventiva dos investigados.

O crime e a descoberta do corpo

A vítima foi vista pela última vez, por volta das 23h30min da data crime, em um bar da cidade de Araputanga, acompanhado de sua namorada e da mãe dela. Segundo testemunhas, ele se afastou do grupo, levando consigo celulares e chaves, e não mais retornou. O desaparecimento foi registrado pela mãe da vítima em 04 de março de 2022.

Dias depois, em 10 de março de 2022, o corpo da vítima foi encontrado por policiais civis no Rio Bugres, na zona rural do município, já em avançado estado de decomposição. A necropsia revelou que a morte foi causada por um projétil de arma de fogo, com um tiro à curta distância na cabeça.

Investigação complexa

A investigação revelou que o homicídio foi cometido no contexto da atuação de um grupo criminoso. As provas colhidas indicaram que o crime foi ordenado por uma mulher que chefiava a facção, à época. E que a execução foi realizada por um membro desta facção, com função de “disciplina” (que seria o aquele encarregado de aplicar punições), com apoio de outro integrante, responsável pelo apoio logístico e operacional, que dirigiu o veículo utilizado no crime.

Desde o início, o caso apresentou extrema complexidade devido à natureza da atuação da facção criminosa e à tentativa de destruição de provas, exigindo um trabalho minucioso de investigação. Conforme o apurado, a motivação para o crime seria porque a vítima estaria comercializando drogas e exibindo armas de fogo que não pertenciam à facção.

Com a conclusão do inquérito e o oferecimento da denúncia pelo Ministério Público, o Poder Judiciário de Araputanga recebeu a denúncia e, acolhendo a representação da autoridade policial, decretou a prisão preventiva dos três investigados, dos quais dois já foram cumpridos, inclusive da mandante do crime.

Todos irão responder pelos crimes de organização criminosa armada, homicídio qualificado, ocultação de cadáver e fraude processual qualificada, cujas penas podem ultrapassar 40 anos.

Tolerância zero 

Responsável pelo caso, o delegado Fabrício Garcia Henriques, destacou o compromisso da Polícia Civil em desvendar crimes complexos, especialmente aqueles que envolvem as facções criminosas.

“A elucidação deste caso, com a identificação e responsabilização da líder do grupo e executores de um homicídio tão bárbaro, demonstra mais uma vez a capacidade da Polícia Civil em combater o crime em nosso Estado. E não somente com prisões, mas produzindo provas robustas que irão garantir a condenação e evitar a liberdade dos envolvidos por muitos anos. Nenhum crime passará impune, não importa quanto tempo leve”, afirmou o delegado.

A Polícia Civil reafirma seu compromisso no enfrentamento às facções criminosas e na defesa da sociedade. A população pode continuar colaborando por meio do Disque 197, sendo garantido o sigilo absoluto.

Clique aqui para acessar a Fonte da Notícia

VEJA MAIS

Idoso em surto coloca fogo em colchão e provoca incêndio em bairo de Sinop

Um idoso, que estaria em surto, ateou fogo em um colchão na própria residência, onde…

Secretária de VG passou final de semana em São Paulo em viagem paga com dinheiro público  – PNB Online

A secretária de Saúde de Várzea Grande, Deisi Bocalon de Cássia Maia, passou um final…

Quase 90% do desmatamento na Amazônia em 2025 foi ilegal, aponta estudo

Quase 90% de toda a área desmatada na Amazônia entre agosto de 2024 e julho…