Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) extra desta sexta-feira (14), trouxe duas nomeações de nomes conhecidos da população. Juliana Gaioso, jornalista investigada por suposta participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2022, bem como o ex-vereador Roberto Santana, foram nomeados assessores.
A comunicadora volta ao Executivo após ser exonerada no ano passado para tentar uma vaga na Câmara Municipal de Campo Grande pelo PP, partido da prefeita Adriane Lopes. Agora como assessora-executiva DCA-2 na Casa Civil. O cargo prevê salário de R$ 12,1 mil , conforme portal da transparência do Município.
Já Betinho (Republicanos), que também tentou manter mandato no Legislativo municipal, porém sem sucesso, foi nomeado assessor DCA-1 na Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania. O cargo prevê salário de até R$ 15,1 mil, sendo o segundo melhor remunerado na escala de comissionados.
Histórico
Antes do último pleito, Gaioso tentou por duas vezes se eleger em cargos eletivos. Em 2020, se candidatou a vereadora em Campo Grande pelo PSL. À época, uma de suas propagandas eleitorais ganhou repercussão porque ela aparece segurando imagem de Nossa Senhora Aparecida em uma mão e uma arma de fogo na outra.
-
Servidor de carreira é nomeado novo procurador-geral de Campo Grande
Logo depois do término da eleição que culminou na volta de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à presidência da República, movimento pedindo intervenção militar se espalhou por todos os estados brasileiros. Em Mato Grosso do Sul, foi um dos nomes apontados pela Polícia Federal como parte da organização.
Em Campo Grande, o grupo se concentrava em frente ao CMO (Comando Militar do Oeste), local em que a jornalista era vista com frequência. No dia 15 de dezembro de 2022, ela foi alvo de busca e apreensão. Questionada, respondeu à época que estava produzindo um documentário, por isso comparecia aos atos.
Betinho foi vereador por dois mandatos consecutivos, sem conseguir se eleger para o terceiro.