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Maysa Leão defende permanência da feira Cuiab’Art no Museu do Rio e propõe expansão do modelo para outros pontos da cidade

A valorização do artesanato cuiabano e a permanência da Feira Cuiab’Art, realizada no Museu do Rio, no bairro Porto, foram pautas defendidas na manhã desta quinta-feira (29) pela vereadora Maysa Leão (Republicanos) durante sessão da Câmara Municipal de Cuiabá. A parlamentar abriu espaço para o representante dos artesãos, Carlos Pizani, que falou em nome da Associação Homens e Mulheres de Fibra, organizadora da feira.

A defesa do grupo é para que os artesãos permaneçam de forma permanente no espaço, em vez de atuarem por meio de rodízio quinzenal, como chegou a ser proposto pela Secretaria Municipal de Turismo.

“A gente pediu que eles pudessem ficar lá de forma mais permanente, como acontece no Sesc Arsenal. A ideia do rodízio é compreensível, respeitamos os estudos da Prefeitura, o secretário Fernando sempre nos atendeu com atenção. Mas expliquei que isso não transforma a vida de ninguém. Quinze dias bons, quinze dias ruins. Isso não cria vínculo com a comunidade, não constrói identidade no local”, afirmou Maysa Leão.

Ela propôs ainda que a Secretaria de Turismo crie incubadoras permanentes nos espaços onde a feira já se consolidou como ponto turístico.

“Ali deu certo. A presença dos artesãos revitalizou o Museu do Rio. É um espaço de memória e agora também de oportunidade. Eles estão se profissionalizando, se adequando, ganhando clientela. Posso falar da minha própria sobrinha, Cecília, que adora comprar vestidinhos e lacinhos lá. E isso está acontecendo com muitas famílias cuiabanas.”

Emocionado, Carlos Pizani agradeceu o apoio da vereadora e dos vereadores presentes, além do reconhecimento do secretário municipal de Turismo, Fernando Medeiros, e do adjunto Gustavo, pelo apoio à iniciativa.

“A feira começou tímida e hoje é uma referência no Museu do Rio. As famílias passeiam, há recriação, praça de alimentação e, principalmente, dignidade para artesãos que não têm loja física. Hoje, ali, eles têm um espaço para comercializar, se fortalecer, fazer seu nome”, destacou.

“Encerrar essa feira para iniciar um modelo rotativo não cria vínculo com o público. Precisamos criar raízes para o nosso artesanato. Que quem chegar em Cuiabá saiba: na Cuiab’Art tem o melhor do nosso artesanato, do Pantanal, do Mato Grosso. Esse é o nosso ponto de referência”, completou Pizani.

Ele também se colocou à disposição da Prefeitura e da Câmara para ajudar na replicação do modelo em outros bairros da cidade. “É só chamar. A gente monta outra feira, levanta outro espaço, fomenta a economia local e ajuda mais artesãos a levarem sustento às suas casas. Nosso povo só quer um lugar ao sol.”

A iniciativa recebeu o apoio da presidente da Câmara, Paula Calil, e dos vereadores Maria Avalone, Gustavo Padilha, Michele Alencar, Baixinha Geraldeli e Cezinha, que se comprometeram a reforçar o diálogo com o Executivo Municipal para viabilizar a permanência dos artesãos no Museu do Rio e, ao mesmo tempo, estruturar novas feiras em diferentes pontos da capital.

“Queremos manter quem já criou identidade no local e, ao mesmo tempo, abrir espaço para que outros artesãos se desenvolvam em novos pontos. Isso é descentralização, é fortalecimento da economia criativa”, finalizou Maysa.

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