No dia 7 de setembro, quando é celebrada a Independência do Brasil, diversos atos públicos foram realizados em todo o país, mas um deles chamou a atenção pelo inusitado: no lugar da bandeira do Brasil, manifestantes da extrema-direita optaram por carregar – com orgulho – uma enorme bandeira dos Estados Unidos. Foi o que se viu em um ato realizado na avenida Paulista, em São Paulo, na tarde deste domingo (07.09).
O ato em São Paulo serviu menos como lembrança da Independência do Brasil e da importância da sua soberania e mais como uma união de apoiadores extremistas em prol da anistia do grupo que tentou dar um golpe de estado no país, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro. O grupo também se manifestou contra o Supremo Tribunal Federal e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, discursou e reclamou da prisão domiciliar de Bolsonaro. Disse ainda que o que se assiste é a construção de uma série de narrativas por parte da esquerda na condução do julgamento em torno do 8 de janeiro, para incriminar o ex-presidente, que é acusado de coordenar a tentativa de golpe de Estado e está sendo julgado pelo STF.
Por outro lado, em Brasília, o desfile cívico-militar teve como lema “Brasil Soberano”, com público total estimado de 45 mil pessoas em toda a Esplanada dos Ministérios. A celebração do Dia da Independência durou cerca de duas horas e foi amparada por três eixos temáticos – Brasil dos Brasileiros, COP30 e Brasil do Futuro –, além da programação tradicional das tropas das Forças Armadas (Marinha, Exército e Forças Aéreas).
