A Polícia Civil prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (10.04), o procurador da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, por matar com um tiro na cabeça o homem em situação de rua Ney Muller Alves Pereira, 42, na noite de quarta-feira (09.04), no bairro Boa Esperança, em Cuiabá.
O crime ocorreu por volta das 21h, na Avenida Edgar Vieira, ao lado da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). Segundo a investigação conduzida pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o procurador estava em uma SUV Land Rover quando chamou a vítima pelo nome. Quando Ney se aproximou, foi atingido com um disparo. Ele morreu no local.
Luiz Eduardo se apresentou no fim da tarde desta quinta-feira, acompanhado por um advogado, e entregou à polícia a arma usada no homicídio e o veículo em que estava. O delegado Edison Pick, responsável pelo caso, autuou o suspeito por homicídio qualificado por motivo fútil e por ter sido cometido por meio de emboscada.
Segundo as investigações, o crime pode ter sido motivado pelo fato de a vítima ter danificado o carro do procurador, o que ainda será detalhado na manhã desta sexta-feira (11.04). A Polícia Civil prossegue com a apuração para esclarecer todas as circunstâncias do crime.
O presidente da Assembleia, deputado Max Russi (PSB), afirmou mais cedo que a instituição não tolerará esse tipo de conduta e que adotará as providências cabíveis. Por meio de nota oficial, a Assembleia informou que lamenta o ocorrido e que as providências administrativas necessárias serão tomadas. Confira abaixo a íntegra da nota oficial da Assembleia Legislativa:
Nota Oficial
A Assembleia Legislativa de Mato Grosso lamenta profundamente a morte do cidadão Ney Muller Alves Pereira, 42 anos, ocorrida na noite de ontem (9), em Cuiabá, e informa que tomará todas as providências administrativas cabíveis em relação ao caso.
O servidor Luiz Eduardo Figueiredo Rocha e Silva, se apresentou na tarde desta quinta-feira (10), na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.
“Ele se apresentou de forma voluntária e a Assembleia Legislativa de Mato Grosso irá tomar todas as medidas administrativas necessárias. Todos têm direito a ampla defesa, mas não podemos aceitar, nem banalizar um tipo de crime como esse. Uma vida foi ceifada e não podemos admitir isso”, afirmou o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, Max Russi.
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