Um professor de educação física do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), campus Coronel Octayde Jorge da Silva, em Cuiabá, foi afastado da função nesta terça-feira (30), por supostamente assediar estudantes que estavam tomando banho de piscina durante uma aula de natação, no dia 23 deste mês.
Conforme a Polícia Civil, a mãe de duas adolescentes de 15 e 16 anos registrou um boletim de ocorrência contra o professor.
Os crimes teriam ocorrido durante uma aula na piscina da instituição pública de ensino em Cuiabá.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram as alunas na aula de educação física, enquanto o professor filma elas com o celular. Ela fica observando as adolescentes sentado na sombra.
O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) da Polícia Civil.
Em nota, o IFMT informou que tomou as medidas cabíveis e afastou o professor de suas atividades para o andamento dos processos internos. Veja abaixo a nota na íntegra:
Acerca dos fatos ocorridos no Campus Cel. Octayde Jorge da Silva, na última sexta-feira (26/09), o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) informa que está acompanhando a situação junto às famílias envolvidas. A Coordenação de Assistência Estudantil (CAE) do Campus recebeu a denúncia contra o docente e adotou imediatamente os protocolos institucionais, que incluem: encaminhamento dos pais/responsáveis à Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica) e abertura de Processo Administrativo Disciplinar (PAD).
O servidor foi afastado nesta terça-feira (30 de setembro) para o andamento dos processos internos. O IFMT manterá o apoio às famílias e conduzirá a investigação interna, sob responsabilidade da Corregedoria, para apuração detalhada dos fatos.
A instituição reforça seu compromisso com a atuação proativa e rigorosa na apuração de irregularidades, assegurando a devida responsabilização e a preservação da integridade do serviço público. O IFMT destaca, ainda, que denúncias ou informações relacionadas a má conduta ou irregularidades devem ser registradas junto à Ouvidoria, por meio da plataforma Fala.BR.
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