Os servidores da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) lideram o número de licenças médicas na rede pública estadual de Mato Grosso. Os dados foram divulgados pelo Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) com base em um estudo da Gerência de Informação e Saúde do Servidor da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag).
Conforme os números, entre 2019 e julho de 2024, praticamente metade dos afastamentos por motivos de saúde no Estado correspondia aos profissionais da educação.
De julho 2018 a julho de 2024, foram registradas 152.658 licenças médicas e 29.417 servidores licenciados na rede pública estadual. Somente nos seis primeiros meses deste ano, o total de servidores afastados é de 6.173. Desses, 2.887 servidores – o que corresponde a 46,77% – são da pasta da Educação.
Confira os números de servidores da Seduc licenciados nos últimos anos:
- 2019: 3.916 servidores licenciados (45,84% do total de afastamentos no Estado)
- 2020: 3.048 servidores (29,28%)
- 2021: 4.549 servidores (37,43%)
- 2022: 3.475 servidores (42,15%)
- 2023: 4.935 servidores (52,63%)
- 2024 (até julho): 2.887 servidores (46,77%)
O levantamento geral aponta que os anos de 2020 e 2021, período mais crítico da pandemia de Covid-19, concentraram o maior número de afastamentos, mas a Educação continua sendo o setor mais afetado.
Após a Seduc, o segundo órgão com mais servidores afastados varia ao longo dos anos, mas os dados mostram consistentemente a Polícia Militar (PM) e a Secretaria de Estado de Saúde (SES) como os próximos com maior número de servidores licenciados.
O levantamento considera dados detalhados por órgão, tempo de serviço, tipo de vínculo e motivos dos afastamentos, classificados conforme a Classificação Internacional de Doenças (CID-10).
