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Taxa de desocupação volta a subir em Mato Grosso, aponta IBGE

Taxa de desocupação volta a subir em MT, mas estado segue entre os com menor desemprego do país (Foto: Governo de Mato Grosso)

A taxa de desocupação em Mato Grosso subiu para 3,5% no primeiro trimestre de 2025, após atingir o menor nível da série histórica no final de 2024 (2,5%). Ainda assim, o estado segue com um dos menores índices de desemprego do país, atrás apenas de Santa Catarina (3,0%) e Rondônia (3,1%), segundo dados divulgados nesta sexta-feira (16.05) pelo IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).

Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, quando a taxa era de 3,7%, o índice apresentou apenas um leve recuo de -0,3%. A taxa nacional ficou em 7,0%. O rendimento médio habitual dos trabalhadores mato-grossenses apresentou uma leve queda: passou de R$ 3.632 no primeiro trimestre de 2024 para R$ 3.600 no mesmo período de 2025. O valor também é inferior ao registrado no último trimestre do ano passado (R$ 3.620).

Entre os setores que mais expandiram vagas de emprego em Mato Grosso na comparação anual, o destaque vai para transporte, armazenagem e correio, com crescimento de 12,4%, e alojamento e alimentação, que avançaram 11,2%. O comércio também registrou alta, com 1,8% a mais de trabalhadores ocupados.

Na contramão, setores como outros serviços (-8,6%), atividades profissionais, administrativas e financeiras (-2,7%) e indústria geral (-1,7%) encolheram. A administração pública, que inclui saúde e educação, teve leve queda de 0,5%, enquanto os serviços domésticos caíram 0,8%. A agropecuária, que historicamente tem peso relevante no mercado de trabalho estadual, cresceu 5,7% no período.

Cenário nacional

A taxa de desocupação do país no primeiro trimestre de 2025 chegou a 7,0%. Comparada ao 4º trimestre de 2024, essa taxa cresceu em 12 das 27 Unidades da Federação e ficou estável nas outras 15. Pernambuco (11,6%), Bahia (10,9%) e Piauí (10,2%) mostraram as maiores taxas.

Para William Kratochwill, analista da pesquisa, “o mercado de trabalho brasileiro, mesmo com esse aumento, mostrou que está resiliente. Esse aumento no primeiro trimestre é sazonal, devido ao fim dos contratos temporários para o fim de ano. O aumento de 0,8 ponto percentual foi menor que a média dos aumentos (1,1 p.p.) para esse trimestre, o que garantiu que essa taxa de desocupação fosse a menor para um primeiro trimestre na série histórica”.

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