Seja Bem Vindo - 04/07/2025 10:04

Saiba quem é Curupira, mascote da COP30 em Belém

O Curupira, uma das figuras tradicionais do folclore brasileiro, foi escolhido como mascote da COP30, conferência do clima da Organização das Nações Unidas (ONU) que será realizada em Belém (PA) em novembro deste ano.

Conhecido como guardião das florestas, o personagem é retratado com os pés virados para trás e defensor da natureza. Também é usado como símbolo de proteção ambiental na luta contra a destruição dos biomas.

Curupira, figura tradicional do folclore brasileiro e mascote da COP30 | Foto: reprodução/COP30

Nas redes sociais, o deputado Nikolas Ferreira (PL) ironizou a escolha. Em um vídeo, o parlamentar fez piadas sobre o fato de o personagem ter os pés invertidos e alfinetou a aparência do mascote.

“Excelente escolha pra representar o Brasil e nossas florestas: anda pra trás e pega fogo”, postou na rede social X, antigo Twitter.

Post de Nikolas Ferreira ironizando escolha de mascote da COP30 | Foto: X
Post de Nikolas Ferreira ironizando escolha de mascote da COP30 | Foto: X

🌿 Protetor da floresta

Segundo a tradição popular, o Curupira é uma entidade mística indígena que protege a mata e os animais. Com os pés ao contrário para confundir caçadores e exploradores, ele representa o espírito da floresta e castiga aqueles que desrespeitam o equilíbrio da natureza.

Acredita-se que sua origem esteja nos povos originários do Brasil, sendo um dos personagens mais antigos do folclore nacional. Ao longo do tempo, ele passou a ser retratado em histórias, livros didáticos, animações e até em políticas públicas voltadas à educação ambiental.

Por que o Curupira?

A escolha do Curupira como símbolo da COP30 foi pensada para representar a luta pela preservação das florestas e a valorização da cultura amazônica e brasileira. A conferência, que reunirá líderes do mundo inteiro em Belém, será um marco nas discussões sobre a emergência climática e as estratégias globais de sustentabilidade.

Trazer uma figura do imaginário popular, especialmente da floresta, foi uma forma de aproximar a população do evento e valorizar os saberes e lendas da Amazônia. O mascote foi lançado oficialmente com a proposta de dar visibilidade à biodiversidade, aos povos da floresta e à importância da proteção ambiental.

Apesar da recepção positiva por parte de artistas, professores, ambientalistas e representantes da sociedade civil, o mascote virou alvo de críticas por parte de políticos ligados à pauta conservadora.

COP30 em Belém

A Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP) é um dos eventos mais importantes do mundo sobre o meio ambiente. Em 2025, será realizada pela primeira vez na região amazônica, em Belém, o que representa uma oportunidade histórica para o Brasil reforçar seu protagonismo na agenda climática global.

Ao escolher o Curupira como símbolo, o evento também homenageia os povos originários e comunidades tradicionais que há séculos vivem em harmonia com a natureza e enfrentam ameaças crescentes.

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