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Prefeito de Brasnorte se diz surpreso com cassação e recorre de decisão

O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari (UB), afirma que recebeu com “surpresa” a decisão da Justiça Eleitoral que cassou seu mandato, da vice-prefeita Roseli Borges e do vereador Gilmar da Obra nesta quarta-feira (02).

A decisão foi proferida pelo juiz Romeu da Cunha Gomes, da Vara Única da Comarca de Brasnorte, com base em denúncia apresentada pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). A cassação decorre de uma ação que apura supostas irregularidades durante o período eleitoral, incluindo denúncia de compra de votos.

Prefeito de Brasnorte garante que vai recorrer da decisão. (Foto: reprodução)

Por meio de nota, o chefe do Executivo Municipal disse que não esperava a cassação, uma vez que, o próprio magistrado reconheceu expressamente em sua sentença, a ausência de provas robustas que vinculem diretamente o prefeito e sua vice às supostas irregularidades praticadas no período eleitoral.

“Recebi com muita surpresa essa decisão do juiz aqui de Brasnorte. Até mesmo porque ele próprio deixou muito claro que não existe qualquer tipo de prova que ligue a mim e à vice Rose a essa acusação feita pelo MP”, afirmou Ferrari.

Apesar da cassação, o prefeito permanece no cargo, já que a legislação permite que ele recorra da decisão sem ser afastado imediatamente. O recurso será apresentado ao Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT).

“Tenho certeza de que vamos reverter essa decisão com embasamento jurídico que comprovará de forma contundente a nossa inocência”, acrescentou o gestor.

A Prefeitura de Brasnorte também emitiu comunicado reafirmando seu compromisso com a legalidade, a transparência e o respeito às instituições democráticas, e pediu tranquilidade à população enquanto o caso segue em tramitação nas instâncias superiores da Justiça Eleitoral.

A cassação

Eles são acusados de compra de votos, transferência irregular de domicílio eleitoral e influência indevida no resultado das eleições municipais deste ano.

Segundo denúncia do Ministério Público Eleitoral (MPE), a chapa teria oferecido dinheiro, medicamentos, fraldas descartáveis e até frangos congelados para obter votos, especialmente entre os indígenas da etnia Enawene Nawe na eleição o ano passado. A chapa também transportou os indígenas até as urnas.

A denúncia também revelou que o vereador e o prefeito eleito pediram para que os indígenas não falassem sobre o assunto e ofereceram R$ 20 mil para serem divididos entre os eleitores da etnia no dia da votação.

O prefeito foi reeleito com 4.634 votos válidos.

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