O ex-presidente do União de Rondonópolis, Reydner Souza, desmente que tenha assinado à subscrição da chapa de Aron Dresch para a eleição de presidente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF).
Reydner, que inclusive é candidato a vice-presidente na chapa encabeçada por Dorileo Leal, afirmou que não assinou nenhum documento dia 15 de abril – data em que aparece no protocolo da chapa encabeçada por Aron -, uma vez que estava em viagem com a família para a Argentina.
O ex-presidente é enfático ao dizer da suspeição desse documento protocolado na FMF.
“Sou candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo Dorileo Leal. Quero dizer que o documento que está acostado à subscrição da chapa do Aron não tem validade. Eu assinei esse documento em um outro momento, antes do edital de convocação para as eleições. Na época havia a obrigatoriedade sob pena de serem vedados alguns direitos ao União”, afirmou Reydner.
O lançamento do edital de convocação para as eleições na FMF foi divulgado no dia 15 de abril e nesse mesmo dia a chapa de Aron Dresch já tinha as assinaturas dos clubes.
Reydner afirma que não estava nem no Brasil na data da suposta assinatura da subscrição da chapa.
“Recebi um convite do presidente Dorileo, aceitei porque acredito que o projeto é interessante para o futebol mato-grossense e faço parte dessa chapa. Inclusive, na data em que está datada a minha assinatura neste documento – 15 de abril – eu estava em viagem na Argentina com a minha esposa. Passei o dia inteiro em viagem e cheguei em Cuiabá na madrugada do dia seguinte”.
Segundo o estatuto da entidade, um clube só pode assinar a subscrição de uma chapa. Caso faça em duas chapas vale a que foi protocolada primeiro.
A eleição para a nova gestão da FMF está marcada para o dia 03 de maio e as inscrições das chapas terminaram nesta quarta-feira (23). Duas chapas foram protocoladas com Dorileo Leal de um lado e Aron Dresch do outro.